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21 de maio de 2012

Além dos limites: Words and Music by Saint Etienne



“Quando eu tinha dez anos eu queria explorar o mundo. (...) Eu não ia à igreja, nem precisava”, diz Sarah Cracknell, em “Over the border”, a voz à frente do trio inglês Saint Etienne, formado por ela, Pete Wiggs e Bob Stanley.

A razão de tal declaração não é explicita, mas nem precisa ser. Em vinte anos de carreira Saint Etienne deixa claro que a sua religião é a música. Depois de sete anos, finalmente, a banda inglesa dá as caras com um novo projeto: “Words and Music by Saint Etienne”, que foi lançado hoje, 21 de maio. Com um título claro e objetivo, e uma capa que acompanha um mapa musical com nomes de músicas e memórias de cada integrante.

O compositor e tecladista, Bob Stanley, disse certa vez em entrevista a revista Pitchfork que “é um álbum sobre música, sobre como a música interfere na sua vida, sobre como ela pode definir a maneira de você ver o mundo como uma criança”. Além disso, Words and Music é álbum nostálgico, no melhor sentido, onde nos identificamos com cada letra e mil lembranças musicais vêm à tona a nossa cabeça. 

Com Tim Powell a cargo da produção, “Tonight”, o single carro-chefe, encontra-se com fragmentos de qualquer história de um fã por seu ídolo. O sonho de um dia poder ver seu astro favorito em um show ao vivo. “Retoque sua maquiagem. Cheque o relógio, pois a hora não passa”. Pura nostalgia! Nostalgia essa que também é encontrada em “DJ”, que é sobre como a música te inspira e te faz dançar. Alguém aqui já passou por uma situação parecida? Posso apostar que sim! 

“I’ve Got Your Music” tem o efeito que é justamente tratado na composição. Da mesma forma que essa canção se encaixa no álbum , ela se encaixa na sua cabeça se repetindo, grudando e dando voltas e voltas onde quer que você vá. Uma música viciante! Tão viciante quanto “Popular” e “Last Days of Disco” onde você é tomado pela energia e se deixa imaginar em um local escuro apenas com um globo de discoteca pendurado no teto.

“When I was seventeen”, com batida eletrônica à lá Pet Shop Boys, e sua companheira “I threw it all away”, com um tom folk music, quase um resgate ao seu trabalho de 1994, Tiger bay, entoam-se como alguém que acha que não viveu sua vida de maneira certa. Mas o recado é dado: carpe diem!

O álbum encerra-se com “Haunted Jukebox”. Aquele som “mal assombrado”, aquela música que nos traz memórias especificas das relações, sejam elas quais forem, boas ou ruins. Uma maneira bastante apropriada de terminar um álbum rico com memórias de música - e com música. 

“Words and Music by Saint Etienne” é a prova de que a música pop ainda pode ser feita com boas mãos. É um álbum sobre música, como havia dito, que contribue à música, feito por uma banda que contribue à cenal da música há mais de vinte anos! Saint Etienne é a prova de que uma banda pra ter uma considerável importância na cultura pop não precisa ser bem projetada no mercado americano, vender X ou entrar em charts Y ou Z. 

Você pode até julgar os integrantes como bem velhos ou qualquer coisa parecida. Mas o seu entusiasmo pela música pop ainda permanece intacto. Por fim, a música é sem dúvida o que eles sabem fazer de melhor. 

Eles dizem “estar apaixonados por sintetizadores”. Não importa se uptempo, midtempo, indie dance ou dance pop. O que é importa é que nesse álbum é encontrado modernidade, variedade, polidez e excitação em um caso de 13 canções. De “Over the Border” a “Haunted Jukebox”, Words and Music by Saint Etienne é um presente!


17 de maio de 2012

Campanha no twitter: Sigur Rós no Brasil


Alô fãs da banda Sigur Rós! A banda islandesa comandada por Jónsi lança seu novo projeto dia 28 desse mês, Valtari. E isso significa alguma coisa? Significa o que significa: turnê nova na area.
Pois é, pois é, a gente sabe que Sigur Rós não vende seus discos no Brasil ainda. Para tê-los em sua coleção é necessário importar. E isso pode dificultar uma breve chegada da banda ao país para pelo menos um show em alguma capital. Mas quem sabe? Não custa nada tentar! As redes sociais estão aí super acessiveis para todo reclamar, botar a boca no trombone e pedir show do Sigur Rós no Brasil. 
Então, é o seguinte: você, querido leitor, vai ajudar os fãs da banda a realizarem seu sonho: ver o Sigur Rós ao vivo no Brasil. Não custa nada, é só um tweet. Pouquissimos carecteres. CTRL + C + CTRL + V e tá tudo certo. Ok?

Vamos lá, é só tweetar a hashtag #WeWantSigurRosInBrazil
Ok? Quero ver isso nos trendings mundias ainda hoje!

#WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil #WeWantSigurRosInBrazil

7 de maio de 2012

I've Got Your Music: novo single maravilhoso do Saint Etienne


Com certeza você já ouviu a belissima voz da Sarah Cracknell sob as batidas criadas por Bob Stanley e Pete Wigs em algum lugar. Senão, você não sabe o que tá perdendo. A verdade é que os integrantes da banda Saint Etienne contribuem para cena da música pop e alternativa desde 1991. Há 20 anos.
 
Estudos, composições, trilha sonora no cinema e muita atitude compõe toda a trajetória da banda e agora depois de sete anos depois de seu último trabalho, Saint Etienne lança o segundo single de seu novo álbum, Words and Music, na sua página oficial do Soundcloud. Quer coisa mais acessível que essa? Pois essa acessibilidade vai se encontrar no novo trabalho da banda na relação "fã/ídolo"

Dá o play:

Não bastasse essa ligação nas músicas, a banda agora quer mostrar no seu novo vídeoclipe o amor dos fãs por seus ídolo. E você pode fazer parte do vídeo, ok. É só pegar um vinil 12" do seu artista favorito, gravar um vídeo super criativo segurando o disco e enviar para saint.etienne@umusic.com. Mas corre que até amanhã! Vai perder a chance de declarar amor pelo seu artista favorito em um clipe do Saint Etienne? 



Words and Music chega as lojas dia 21 desse mês. Confere aqui mais detalhes sobre o álbum.

(Tchau que eu tô indo gravar meu vídeo bjs)

5 de maio de 2012

Gamei: Fã conta sua primeira experiência com a banda Sigur Rós

Todo mundo certamente tem uma história sobre como conheceu sua banda favorita e inúmeras opiniões sobre seus trabalhos. Esse aqui é o espaço onde eu converso com quem está disposto a compartilhar todas essas experiências pra todo mundo. Conta aí: como você gamou na sua banda preferida?

Pra começar eu conversei com Wilson Freitas, bacharel em psicologia, 25 anos, e fã da banda islandesa Sigur Rós, que está com álbum novo no gatilho, Valtari, pronto pra ser atirado as lojas no dia 28 desse mês. Quem é fã da banda e de música, vale a pena conferir a entrevista:



GB: Como você conheceu Sigur Rós?
Wilson: Conheci Sigur Rós através de um dos meus melhores amigos: Bruno Amorim. Ele me apresentou a banda atravez de um CD com MP3 que ele gravou pra me presentear logo no início de nossa amizade. Lembro de colocá-lo pra tocar no meu som e dormir no sofá ao som do álbum Agaetis Byrjun. Foi paixão a primeira escutada.

GB: Sigur Rós marcou sua vida em algum momento importante? Que momentos você associa diretamente a músicas da banda?
Wilson: Sim, sim. Com certeza! Acho que Sigur Rós marcou muito a minha fase de maturação, de crescimento, orientação sexual, descoberta... O álbum Agaetis Byrjun que significa "Bom Começo" é muito simbólico pra mim. Acho que foi um "bom começo" recíproco.

GB: O que eu mais acho interessante é a delicadeza e o compromisso que eles produzem um álbum,  o tempo que leva para os estudos e a criação, e sem dúvida a ousadia de cantar em islandês que não é uma língua usual hoje em dia. Além de criarem uma língua para usarem nas composições e tudo mais. Nessa parte criativa, o que foi que mais te interessou quando você passou a conhecer mais sobre a banda?
Wilson: Eu acho fantástica a forma com que eles deixam cada álbum novo com uma personalidade diferente, embora nunca deixando de lado o modo Sigur Rós de ser. Eu achei incrível eles inventarem uma língua própria - Vonlenska - pra algumas canções. Acho muito interessante usar a voz como instrumento músical. Algumas pessoas criticam quando falo que escuto música estrangeira e muitas vezes sem saber o que está sendo dito. Acontece que música não é só palavra: é o ritmo, é a emoção pelas cordas vocais, é a ligação direta com o coração e acho que Sigur Rós consegue e muito se conectar comigo nesse sentido.

GB: Você acha que a música deles é inacessível?
Wilson: Acho sim. As pessoas estão acostumadas a escutar música apenas porque é a moda do momento, ou porque é legal pra dançar, pra ouvir bebendo algo. Ou porque é vulgar ou tem uma letra subsersiva. São poucos os que conseguem apreciar a música pelo que ela é, pelos arranjos dos instrumentos, a harmonia, sintonia, a sabedoria nas letras. Tem se valorizado mais instrumentos sintéticos, talvez um reflexo da própria industrialização das pessoas.

GB: Sigur Rós lançar um álbum inteiro fundido em muita abstração e música ambiente não é novidade pra ninguém. Desde "Von", o primeiro álbum deles, até "Takk...", que foi super bem notado pelos criticos devido ao sucesso comercial de "Hoppilolla" na cinematografia até "Valtari", o novo álbum, que já vazou. Na sua opinião qual é a boa sacada desse disco? O que você esperava?
Wilson: Eu realmente esperava algo mais minimalista depois do "Med sud i eyrum vid spilum endalaust", que foi bastante up. Acho que o "med sud" teve uma atmosfera bastante semelhante ao álbum solo do Jónsi. Valtari é o mais minimalista e ambiental. Ele lembra um pouco o que foi o "( )". Na primeira escuta eu achei muito parecido com o Riceboy Sleeps, álbum que o Jónsi e seu namorado Alex fizeram juntos. Mas isso já era de se esperar, pois o Alex participou da produção do Valtari, tem muito da personalidade dele com a da banda. O que é interessante, pois dependendo do meu estado de espírito as músicas podem exercer diferentes sentimentos. Se eu estiver triste, elas conseguem me deixar ainda mais pra baixo e se eu estiver feliz, elas esquentam meu coração. Eu evitei um pouco no início de escutar esse novo álbum, justamente por conta desses efeitos, mas agora já consigo apreciá-lo como merecido. Acho que a canção "Varud" é a que mais se destaca no álbum.

GB: Exceto essa faixa, quais outras você dá mais destaque?
Wilson: "Ekki múkk", "Rembihnútur" e "Daudalog"

GB: Qual seu álbum preferido do Sigur Rós?
Wilson: Já parei pra pensar nisso e acho que ainda não sei. Agaetis Byrjun e o Takk... são bastante parecidos, ao meu ver. Creio que são eles os que mais escuto.

GB: Você costuma ouvir outros artistas islandeses?
Wilson: Sim, sim. Björk, Múm, Mogwai, Amiina e Emiliana Torrini.

GB: E o que você sugere pro leitor que tá conferindo sua opinião aqui? Pode ser um filme, uma música, um álbum.
Wilson: Vou indicar algo do próprio Sigur Rós. Assim como eu comecei, seria um "bom começo" escutar o Agaetis Byrjun. Se você não conseguir gostar do álbum não gostará de nenhum outro. Indico o vídeo da música "vidrar vel til loftarasa" que é de uma beleza impecável.


1 de maio de 2012

Ouça o novo single do Metric: You Without Youth


Metric recentemente lançou uma nova faixa, "You Without Youth", sua nova música desde 2009. A vocalista Emily Haines e o guitarrista James Shaw dizem que queriam "expressar algum tipo de raiva ou ressentimento. E uma espécie de sensação de estar com raiva porque você não começa a experimentar a juventude que tivesse direito".  "You Without Youth" fará parte do próximo álbum da banda, Synthetica, previsto para 12 de junho.

 Dá o play: "Youth Without Youth" by Metric 

#delicinhademúsica

Björk leva prêmio no Webby Awards, o 'Oscar' da internet


A cantora Björk foi hoje agraciada por um dos principais prêmios do Webby Awards, que é considerado o "Oscar" da internet.

A islandesa levou o prêmio por "Biophilia", seu último álbum, considerado o primeiro álbum aplicativo do mundo. A comissão julgadora alega Björk merecer o prêmio pela sua inovação criativa ao universo digital.





Veja aqui a lista completa de vencedores

Da série: álbuns que você já deveria ter ouvido. Ouça "Killer Sounds", do Hard-Fi

Talvez você já tenha ouvido falar nos britânicos do Hard-Fi, talvez não. Desses álbuns maravilhosos que alguém lança e você nunca ouviu, Killer Sounds está nessa lista.

O álbum foi lançado em meados de 2011, produzido pela própria banda mas na maior parte com os toques do produtor Richard Archer. Ainda é possível sentir os dedos de Stuart Price no álbum, o mesmo cara que já trabalhou em álbuns de Madonna, Kylie Minogue, Pet Shop Boys e The Killers. Eu tiro meu chápeu para a banda que ao terceiro álbum se reinventou e apostou em uma nova sonoridade. O álbum é enérgico. Se fosse um álbum de estreia de qualquer banda seria festejado como um começo de carreira brilhante. Killer Sounds Rocks.

24 de abril de 2012

Paul McCartney: I've just seen a Beatle


O que você vai ler aqui não é uma resenha de alguém que se mete às vezes a critico musical ou nada do tipo. Serão apenas relatos de um dos dias inesquecíveis da minha vida: o dia em que vi um Beatle. Um dos quatro membros de uma banda que revolucionou a música no planeta.

Nunca foi de meu costume ouvir Os Beatles. Conheço apenas as músicas mais famosas e um pouco da carreira solo de cada um, e das vezes que os ouvi, sempre foi naquela de relaxar e ouvir algo de diferente pra dar uma quebrada na playlist. Mas fã e colecionador de música que sou, impossível não querer saber nada sobre os caras em biografias e livros ilustrativos.

Mas bem, certo dia, um boato que circulava nas redes sociais se confirmou: Paul McCartney, um beatle, faria show em Recife, Pernambuco. E quando li os anúncios oficiais fiquei feliz por Recife estar recebendo um show deste porte e cheguei a comentar com alguém: “Nossa, é o Paul McCartney no Recife!”.

Não, não, o show do McCartney não estava na minha lista de “Os 10 shows que tenho de ver antes de morrer”, nem de longe. Até porque jamais pensaria que um astro como ele passaria aqui perto.

Articulei com duas amigas fãs da banda dos meninos de Liverpool e decidimos ir juntos. Saímos de Vitória de Santo Antão, que fica a mais ou menos quarenta minutos da capital, às duas horas da tarde para ver o Macca. Filas e mais filas e muita gente! Muita gente! Gente comprando camisas, buttons, o que pudesse para guardar de lembrança daquele dia. E assim fomos seguindo horas de pé debaixo de sol! E que sol!

Portões se abriram com meia hora de atraso. Ingressos a postos? Hora de correr! E 50 mil pessoas correram para disputar o melhor lugar para ver seu ídolo de perto. E eu estava ali, beirando a grade, quase na cara do gol!

Agora era esperar! Pra passar o tempo o que me restava era tomar uma cerveja com minhas amigas e conversar com fãs que estavam por perto. Aí percebi que o Brasil estava ali em peso para vê-lo! Conheci gente de São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza e uma galera bastante simpática de João Pessoa. Entre conversas e mais conversas, vi que a expectativa do povo estava a mil!

De repente, um filme de trinta minutos com recortes dos principais momentos da carreira do McCartney aparece nos telões. E com pontualidade de um gentlemen britânico, Sir McCartney adentra o palco, no Estádio do Arruda, ao som de “Magical Mystery Tour”. Delírio total! Meu, de meus amigos, e todos ali!

Ousado, o cara apresentou o setlist altamente acessível. The Beatles, Wings e The Fireman, seu projeto de música eletrônica não poderia faltar pra deleite da plateia.

Em “All my loving”, eu já tinha me entregue à energia do cantor e cantei com avidez. Os momentos de diversão e descontração total se mantinham ali. Com muita simpatia e carisma o mestre cumprimenta “Oi, Recife! Oi, Pernambuco! Hoje eu vou falar em português, mas vou falar mais em inglês”. Acabou que falou os dois idiomas na mesma medida e ainda jogou: “Vocês são arretados!”. Sim, Eu ouvi um Beatle dizer em solo pernambucano que seu público era “Arretado!”. O Arruda foi abaixo!

Homenagens aos amigos John Lennon e George Harrison, onde fotos da juventude dos roqueiros eram exibidas no backdrop e no momento mais intimista McCartney, ainda fez questão de nos dizer que estava tocando um instrumento dado por Harrison na época dos Beatles.


Em “Blackbird” McCartney consegue me arrancar arrepios e lágrimas cantando apenas com um violão, a lua, e claro: nós!
O público iluminou completamente o estádio em “Let It be”. Olhei pra traz e pensei “Estou vendo estrelas no chão!” – Jamais pensei que isso fosse possível.


Pirotecnia em “Live and let die”, sucesso da carreira solo do cantor, impacta a todos! E para jogar toda aquela energia armazenada em mim só faltava fechar os olhos, abrir os braços e deixar-me levar pela sinestesia de “Hey Jude”. E ainda elogiou dizendo “That’s very nice all those people holding these NA-Nas”. E depois do bis, solo impactante de guitarra em “Helter Skelter”, só vibrei e pensei: “Estou ouvindo isso ao vivo! Ao vivo!”.



E depois de “The End”, Sir Paul McCartney deixa o palco com a bandeira de Pernambuco em punho! Sim! Eu nunca havia entrado em um estádio de futebol e a primeira vez que o fiz, foi pra ver Paul McCartney, um Beatle, segurando a bandeira de Pernambuco e prometendo um dia voltar!

E se eu já admirava os Beatles e a carreira solo de cada um deles, depois dessa maravilha, só digo uma coisa: Paul McCartney ganhou um fã!

Agora o que me resta é “close my eyes and remember this arretado concert”. E o dia 21 de abril, feriado nacional de Tiradentes, pra mim se eternizou como “O dia de Paul McCartney”. O dia em que vi um dos melhores shows da minha vida. E estava feliz: eu vi um beatle!


 Eu que agradeço, Paul.


Dedico especialmente esse texto a minha amiga Camila Vila Nova.
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